Em Patrocínio, a administração pública decidiu dar um passo à frente em sua ousada missão de dilapidar o patrimônio municipal.
E como parte dessa comédia de erros, agora temos um Enorme Imóvel na BR-365 prestes a ser leiloado.
Afinal, quem precisa de um patrimônio que sirva à população quando se pode transformá-lo em dinheiro vivo?
É uma verdadeira obra-prima da gestão pública, digna de aplausos.
A Secretaria Municipal de Compras e Licitações, com toda a seriedade de um circo, publicou um edital resumido para convidar os “ilustres” interessados a participar desse evento espetacular marcado para o dia 28 de novembro de 2024.
O que podemos esperar?
Um leilão onde a história da cidade se transforma em um produto de promoção relâmpago?
A emoção é palpável! É como se a cidade estivesse dizendo: “Levem tudo, o que importa é o lucro!”
E para garantir que tudo seja feito com a máxima “transparência”, o leilão será realizado em formato eletrônico.
Sim, porque quem precisa de um toque de humanidade quando se pode fazer tudo online?
A plataforma Licitanet estará lá, esperando que os entusiastas do “dinheiro fácil” façam suas ofertas.
O melhor de tudo é que não precisamos nos preocupar com a natureza do que estamos vendendo, desde que a venda seja feita.
O importante é que a diversão esteja garantida!
O leilão, regido pelo Processo nº 109/2024 e Edital nº 9/2024, promete ser uma verdadeira festa para os amantes do comércio, ou melhor, do comércio “público”.
E a razão para essa “oportunidade” imperdível?
A tão badalada lei nº 5.709/2024, que libera a venda do patrimônio como se estivéssemos em uma liquidação de fim de ano.
Para a atual gestão, o patrimônio municipal é apenas um ativo a ser explorado, e a comunidade?
Ah, essa é só uma nota de rodapé na narrativa da “economia criativa”.
As informações adicionais e o edital completo podem ser encontrados em diversos portais, mas, sinceramente, quem se importa?
É triste pensar que o que deveria ser um bem para todos está sendo tratado como um item em um bazar de fundo de quintal.
Pior, ainda teve reembolso para quem explorou o terreno.
Enquanto a cidade observa, entre risos e desdém, a transformação do patrimônio público em um produto de leilão, a grande pergunta é: quem será o próximo sortudo a arrematar essa relíquia?
Uma verdadeira bênção, não é mesmo?
Em Patrocínio, a história da dilapidação do patrimônio público continua, e o que nos resta é esperar que o próximo comprador tenha um mínimo de sensibilidade para lembrar que aquele imóvel já pertenceu a todos nós.
Mas sejamos francos: quem se preocupa com essas trivialidades quando o dinheiro fácil está à vista?
Vamos aplaudir essa gestão visionária que está transformando o que era um bem público em lucro rápido, porque, afinal, isso é o futuro que todos nós desejamos!