Foto: Reprodução/Record Minas
Arilton Bastos Alves, motorista da carreta envolvida no trágico acidente que deixou 41 mortos em Teófilo Otoni, possuía permissão judicial para dirigir.
A tragédia que abalou centenas de famílias trouxe à tona uma série de questões judiciais e administrativas relacionadas ao caso.
Apesar de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ter sido suspensa em 2022, uma liminar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) anulou a decisão, argumentando irregularidades processuais.
O documento apontou que a notificação de penalidade foi emitida 229 dias após a infração, excedendo o prazo máximo de 180 dias estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).Essa falha processual permitiu que Alves continuasse dirigindo legalmente.
Após o acidente, ocorrido na madrugada de sábado (21), Alves deixou o local sem prestar socorro, uma atitude que gerou revolta entre os familiares das vítimas.
Ele se apresentou à polícia dois dias depois, na segunda-feira (23), e prestou depoimento.