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Política

Inauguração de Obras Públicas: Candidatos Ignoram Restrições Eleitorais

A Inauguração que Nunca Acaba: Candidatos Desafiam Restrições Eleitorais e Transformam Obras Públicas em Palco de Campanha

Durante o período eleitoral, a participação dos candidatos Welington Rodrigo (Mamãezão) e Florisvaldo José (Valtinho) em inaugurações de obras públicas tem levantado questionamentos.

A atuação desses candidatos em eventos como a recente inauguração de um trecho da Avenida Dom José Coimbra (Catiguá) está em desacordo com as restrições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na última inauguração, realizada no dia 21, o Prefeito ironizou a imprensa independente, chamando-a de “inescrupulosa” e provocando os adversários políticos.

Ele destacou o fato de que, enquanto seus concorrentes “arrancam os cabelos da cabeça”, ele continua a inaugurar obras, criando uma clara vantagem eleitoral.

O TSE proíbe a inauguração de obras públicas e outras ações que possam beneficiar candidatos durante o período eleitoral.

No entanto, Welington e Valtinho parecem desconsiderar essas restrições.

Só no mês de agosto, eles participaram de quatro eventos semelhantes na mesma avenida, que está sendo entregue de forma fragmentada.

A violação das normas eleitorais pode resultar em penalidades severas.

Entre elas, a cassação do registro de candidatura, conforme o parágrafo único do art. 77 da Lei nº 9.504, de 1997, ou, no caso de abuso de autoridade, a perda do diploma do eleito, de acordo com o §10 do art. 14 da Constituição e o inciso XV do art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 1990.

É difícil que os candidatos respeitem as normas e mantenham a integridade do processo eleitoral, evitando práticas que possam comprometer a lisura das eleições?

Parece que o desespero não é na oposição, até mesmo porque a oposição não cometeu nenhum crime eleitoral, nem de corrupção  muito menos crimes sexuais e mentiras.

A mídia independente é atacada por falar verdades e sempre a culpa são dos outros?

Inauguração que nunca acaba, segurando até o final de setembro?

Deve ser revoltante para quem acusa a mídia livre por não ter aceitado se vender, não é mesmo?

Créditos: Rodrigo Fernandes/Fatos e Relatos Comunidade

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