Foto: Acervo de Cézar Félix
Durante a festa de Santos Reis em Patrocínio, Cecílio Souza compartilhou uma envolvente narrativa de uma experiência vivida cinco anos atrás.
Com seu característico bom humor, Cecílio descreveu a antecipação da viagem marcada para as 19:30 e a festividade iniciada às 17 horas.
Chegando à casa de um parente em Sertãozinho Debaixo, encontrou a casa repleta de foliões, tachos com iguarias tentadoras e a barriga roncando de fome.
A cantoria animada foi interrompida quando os foliões foram os primeiros a se servir, deixando o restante do povo ansioso.
Contudo, a dona da casa anunciou que era a vez das crianças e convidados especiais, levando Cecílio a preocupações sobre a hora avançada e sua iminente viagem.
Em meio a essa tensão, descobriu que o próximo banquete seria dedicado aos cães, pois o marido da anfitriã havia feito uma promessa a São Francisco das Chagas.
Sem poder esperar, Cecílio correu para a rodoviária, apenas para descobrir que a partida estava marcada para o dia seguinte.
O motorista informou que não havia poltronas disponíveis naquele dia.
Desanimado, retornou à festa na esperança de encontrar algo para comer, mas todos haviam partido, deixando-o sem nenhuma almôndega para satisfazer sua fome.
Uma lembrança peculiar e divertida que ressalta a imprevisibilidade das celebrações e as reviravoltas surpreendentes da vida.
Créditos a Patrocínio Que Eu Vi – Uma adaptação da história original de Mônica Othero.