Monitoramento: uma visita ao batalhão da Polícia Militar, vereadores constataram uma denúncia alarmante: desde novembro de 2022, as 85 câmeras de segurança espalhadas pela cidade não estão sendo monitoradas até a data de hoje, 09 de julho de 2024.
O programa “Olho Vivo”, criado através de um acordo entre a prefeitura e a polícia militar, está parado após a demissão de todos os servidores responsáveis pela prefeitura.
Com um investimento público de mais de um milhão e meio de reais, o sistema deveria garantir a segurança da população, mas atualmente, enfrenta problemas graves.
Além da falta de pessoal para monitorar as imagens, diversas câmeras estão estragadas e as telas estão sem manutenção adequada.
A prefeitura, que deveria assegurar a continuidade do monitoramento, rompeu o acordo com a polícia militar, deixando a cidade vulnerável.
A polícia, por sua vez, não possui efetivo suficiente para assumir essa responsabilidade, mas, o poder público não quer o monitoramento, talvez por razões óbvias e muito a ser escondido.
A situação foi denunciada pelo programa Pode Falar News em 2022.
No entanto, é previsível que a maioria buscará transferir a culpa ao Ministério Público, que exige a contratação de servidores concursados.
A população aguarda ansiosa por uma solução e espera que os vereadores de oposição tomem uma atitude firme para reverter esse cenário de insegurança.
É imperativo que a responsabilidade seja assumida e que medidas urgentes sejam tomadas para restaurar o monitoramento das câmeras, essencial para a proteção de todos.
A ausência de monitoramento do programa “Olho Vivo” na cidade tem desencadeado uma série de problemas graves que afetam diretamente a segurança pública e o bem-estar dos cidadãos.
Desde a desativação do sistema de câmeras em novembro de 2022, a população tem enfrentado um aumento significativo nos índices de criminalidade e uma sensação crescente de insegurança.
Primeiramente, a falta de monitoramento das 85 câmeras espalhadas pela cidade tem proporcionado um ambiente favorável para a ação de criminosos.
Sem a vigilância constante, atos de vandalismo, furtos e assaltos têm se tornado mais frequentes, especialmente em áreas anteriormente cobertas pelo “Olho Vivo”.
Com a inoperância do sistema, os infratores se sentem mais seguros para agir, sabendo que não serão identificados ou rastreados.
Além disso, a ineficácia do sistema de câmeras prejudica a capacidade de resposta das forças de segurança.
Em casos de ocorrências, as imagens capturadas pelas câmeras poderiam fornecer evidências cruciais para a identificação de suspeitos e a resolução de crimes.
Sem essas ferramentas, a investigação policial se torna mais difícil e demorada, comprometendo a eficácia na resolução de casos e aumentando a impunidade.
Outro ponto crítico é a sensação de insegurança que se espalha pela população.
A presença de câmeras de vigilância tem um efeito psicológico positivo, transmitindo a sensação de que o ambiente está sendo monitorado e que medidas de segurança estão sendo tomadas.
Com o abandono do sistema, os cidadãos se sentem desprotegidos e vulneráveis, o que pode impactar negativamente a qualidade de vida e até mesmo desestimular atividades comerciais em áreas consideradas perigosas.
A economia local também sofre com a falta de segurança. Comerciantes relatam uma diminuição no fluxo de clientes e um aumento nos custos com medidas de segurança privada.
A ausência de um sistema de monitoramento eficiente desestimula novos investimentos e pode levar ao fechamento de estabelecimentos comerciais, afetando a economia e gerando desemprego.
Além disso, a desativação do programa “Olho Vivo” representa um desperdício significativo de recursos públicos.
Com um investimento de mais de um milhão e meio de reais, a inoperância do sistema revela uma má gestão dos recursos e uma falta de compromisso com a segurança da população.
A ausência de manutenção e a demissão dos servidores responsáveis evidenciam a negligência das autoridades municipais.
Por fim, a falta de monitoramento do “Olho Vivo” levanta questões sobre a transparência e a responsabilidade da administração pública.
A população tem o direito de saber por que o acordo com a polícia militar foi rompido e quais medidas estão sendo tomadas para restabelecer o sistema de vigilância.
Os vereadores têm o dever de fiscalizar e cobrar soluções efetivas, garantindo que a segurança pública seja tratada com a prioridade que merece.
Em resumo, a falta de monitoramento do programa “Olho Vivo” expõe a cidade a uma série de problemas que vão desde o aumento da criminalidade até impactos econômicos e sociais.
É crucial que as autoridades tomem medidas urgentes para reverter essa situação e assegurar a proteção e o bem-estar dos cidadãos.