Em 12 de outubro de 2023, o executivo enviou à Câmara Municipal um projeto de reajuste salarial de apenas 4,5% para os servidores, justificando que esse percentual era o máximo que o orçamento permitia.
Mesmo assim, os vereadores aprovaram um aumento de 9%, buscando corrigir perdas salariais dos servidores.
No dia seguinte, o executivo vetou o reajuste maior, alegando responsabilidade fiscal e a necessidade de proteger as finanças do município para o ano seguinte.
No entanto, agora, em um movimento inesperado, o mesmo executivo propõe um aumento de 10% em fim de mandato, superando o valor que havia vetado com o argumento de proteger o orçamento.
Fica a pergunta: se 9% era demais em 2023, por que agora o município conseguiria suportar 10%?
O curioso é que Patrocínio já enfrenta cortes em despesas básicas, como café e pão para os servidores, enquanto o Executivo, às vésperas da transição de governo, lança uma proposta que parece um verdadeiro presente de grego para quem virá em seguida.
Afinal, será que a responsabilidade fiscal perdeu importância justo agora?
A Rede Hoje e o próprio Portal da Prefeitura também destacaram a medida, confira:
Acho justo. Foram vários anos de salário defasado, o momento pode ser errado, mas aumento que não gera nem um milhão e trezentos mil a mais. Esse Deiró fez muita sacanagem conosco, os aumentos mal davam para repor a inflação, não há quinquênio e férias prêmio. Hoje quem aposenta pega só o salário proporcional, férias e décimo terceiro, uma cesta chuchu e olha lá. Acredito que o novo prefeito pode cortar alguns cargos comissionados que em sua maioria são pessoas sem capacidade intelectual para assumir postos de responsabilidade, vide administração do finado Deiró ,há excecões sim, mas muito poucas. Também acredito que deveria ter concurso da educação, são cerca de 1200 contratados, assim iria fortalecer o IPSEM. Ainda gostaria de destacar que teve ano que o Deiró nem deu aumento, esse aumento é uma questão de justiça ao funcionalismo público.
Questão é de responsabilidade fiscal e o rombo nos cofres. Não adianta dar aumento se não terá como pagar. Tudo deve ser feito com responsabilidade e nao como vingança para sufocar o próximo governo.
Não fez em 8 anos, agora quer fazer em 1 mês para o fim do mandato?
Sou a favor de dar até 100% de aumento, porém, dentro da responsabilidade e realidade financeira do município.
O rombo está enorme.
Você tem acesso ao orçamento sabe quanto entra, sabe cmo a folha é paga, sabe que vem muito recurso do fundeb para pagar a folha da educação, até sobra dinheiro, larga de ser neoliberal rapaz, desculpa de vellho é muleta. Você mesmo falou sobre o rateio. Esqueci né, cortar do servidor que ganha pouco é fácil, reduzir comissionados é difícil. Coordenador II = R$ 8.000, secretario = R$ 12.000, supervisor R$ 4000, Assessor técnico R 12000. Dados básicos do portal de transparência.
Fundeb não tem nada a ver com reajuste dos servidores, ele é um recurso separado específico para a educação.
Essa medida não deveria ser por motivação de vingança e sim de proposta viável.
Da educação é fácil, só mandar embora 700 servidores que sobra recursos do Fundeb e sobra muito.
Para a educação, se fizer isso irá sobrar rateio ainda.
Não seja extremista a ponto de acusar-me de neoliberal, até mesmo porque pelas matérias e posicionamento da nossa linha editorial, qualquer um sabe que isso não existe.
Após 8 anos querer aparecer e vingar a próxima gestão é de embrulhar o estômago.