Duo de advogados derruba Deiró Marra e abala cenário político de Patrocínio
Vitória de Victor Pessoa e Gabriel Mota consolida série de ações eleitorais, civis e criminais e afasta ex-prefeito Deiró Marra da disputa até 2032, política.

A trincheira jurídica travada em Patrocínio ganhou novo capítulo no início desta semana, quando o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais confirmou a inelegibilidade do ex-prefeito Deiró Marra por oito anos.
A sentença, resultado de ação proposta pelos advogados Victor Pessoa e Gabriel Mota, impede o político de disputar cargos eletivos até 2032 e consolida a dupla como protagonista de uma verdadeira operação de limpeza no tabuleiro local.
A decisão baseou-se em abuso de poder econômico e uso indevido da máquina pública durante a campanha municipal de 2024.
Victor Pessoa e Gabriel Mota apresentaram provas de que o então prefeito cometeu abuso de poder ao utilizar recursos públicos para beneficiar Mamazão e Valtinho, desequilibrando a disputa eleitoral. O ato foi considerado grave pela juíza eleitoral.
A juíza Bianca Spinassi acatou a tese e declarou a suspensão dos direitos políticos de Deiró Marra, fixando sua inelegibilidade em oito anos.
Fora da seara eleitoral, Pessoa e Mota também avançaram em ações cíveis e criminais, sendo a mais emblemática a que envolveu a distribuição irregular de cestas básicas na pré-campanha de 2024.
O juiz da 2ª Vara Eleitoral confirmou a prática de improbidade administrativa e sentenciou Deiró Marra ao pagamento de R$ 80 mil em multa. Na mesma ação, as figuras conhecidas como “Mamazão” e Valtinho do Jandaia foram penalizadas em R$ 10 mil cada, pela participação no esquema de favorecimento.
Enquanto isso, a dupla de juristas mantém a mesma estratégia: “trabalhar com fatos, reunir provas robustas e deixar que a Justiça fale”, resume Victor Pessoa. Patrocínio, ao que tudo indica, está apenas no início de uma longa temporada de ajustes de contas.
Excelente notícia, Deiro e seus puxa saco, tem que se lascar, ainda tem mais pra vir, não podemos esquecer o Roberto Correia e demais que se beneficiaram com patrimônios, esse também precisam ser investigados, o final do Deiro é na cadeia, por tudo que ele fez, pensando que é imune, quem viver, verá!!!