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Política

Carreata Eleitoral em Patrocínio Gera Conflito de Agenda Entre Candidatos

Campanha de Wellington Mamazão é acusada de desrespeitar regras eleitorais e ameaçar a realização de carreata previamente autorizada

Em Patrocínio, um impasse envolvendo a realização de carreatas eleitorais no mesmo dia e horário entre dois candidatos provocou a intervenção da Polícia Militar e acionamento da Justiça Eleitoral.

De acordo com o Boletim de Ocorrência nº 2024-044308428-001, registrado no dia 02 de outubro, o solicitante Roberto Ferreira de Souza Parros denunciou que a campanha do candidato Wellington Mamazão está divulgando a realização de uma carreata no dia 05 de outubro, sem a devida comunicação prévia às autoridades, conforme exige a legislação eleitoral.

A campanha de outro candidato, cujo nome não foi informado, já havia protocolado, no dia 02 de setembro, um ofício junto ao 46º Batalhão da PM, informando sobre a realização de sua carreata na mesma data.

O evento estava programado para iniciar às 13h, com concentração na Avenida General Astolfo Ferreira Mendes e percorreria diversas avenidas centrais até finalizar em frente ao comitê central na Avenida Rui Barbosa, por volta das 22h.

A preocupação foi reforçada pelo fato de que organizadores da carreata de Wellington Mamazão teriam afirmado que, caso não realizem o evento, “ninguém fará”, indicando uma possível intenção de tumultuar a carreata previamente anunciada.

Diante da situação, a Polícia Militar solicitou que a juíza eleitoral da comarca tome providências urgentes para garantir a ordem e evitar conflitos entre as campanhas.

O caso agora está nas mãos da Justiça Eleitoral, que deve se manifestar para assegurar o cumprimento da legislação e garantir a tranquilidade durante os atos de campanha.

Uma afronta e falta de compromisso com as regras que deveriam nortear o processo eleitoral.

Quando campanhas não respeitam as normas estabelecidas, como no caso da comunicação prévia de eventos, demonstram não só desorganização, mas também desprezo pelo equilíbrio e pela transparência que a legislação busca garantir.

Isso afeta diretamente a confiança do eleitor no processo e cria um ambiente de tensão desnecessária, quando o foco deveria ser o debate para o futuro de Patrocínio.

 

 

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