O cenário político de Patrocínio tem sido marcado por uma prática alarmante: a contratação de cerca de 800 pessoas pela prefeitura a partir de fevereiro deste ano, justamente em pleno período eleitoral.
As nomeações têm levantado sérias suspeitas de uso eleitoreiro da máquina pública, com cargos comissionados sendo distribuídos de maneira indiscriminada.
Para muitos, isso não passa de uma estratégia para garantir apoio político, transformando a administração municipal em uma extensão da campanha eleitoral.
Essas contratações, além de sobrecarregar a folha salarial da cidade, mostram um claro desvio de foco em relação às prioridades do município.
Em vez de investir em serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, os recursos são direcionados para manter uma rede de apoiadores e fortalecer o grupo político que se mantém no poder.
A consequência disso é o aumento exponencial dos gastos públicos sem um retorno real para a população.
O inchaço da máquina pública em ano eleitoral não só compromete o orçamento municipal como também fere os princípios éticos e democráticos que deveriam reger a administração pública.
A contratação de centenas de pessoas num curto espaço de tempo, sem justificativa plausível, levanta dúvidas sobre a real intenção por trás dessas movimentações.
Afinal, o que essas novas nomeações estão de fato contribuindo para o bem-estar do povo de Patrocínio?
A sociedade precisa estar atenta a essas práticas que, além de desequilibrar as finanças da cidade, manipulam o processo eleitoral, dando vantagem a quem usa o poder público de forma questionável.
Enquanto isso, a pergunta que ecoa nas ruas é: até quando Patrocínio vai permitir que a prefeitura seja usada como um comitê?
Essa prática está extinta desde o último domingo (06). O povo deu o basta nesse tipo de gestão.
Teve muito funcionário fantasma sendo pago com dinheiro nosso para cabo eleitoral