
Se eleito, ele entraria para a história como o primeiro papa negro, levando ao Vaticano uma visão que rejeita flexibilizações doutrinárias e combate a influência de ideologias externas na Igreja.
Sarah dispara críticas contra a ideologia de gênero, classificando-a como uma “colonização ideológica” imposta pelo Ocidente. Ele denuncia o que chama de ameaça à família e aos valores cristãos, comparando essa tendência a regimes totalitários. Suas declarações inflamam o debate interno na Igreja e fortalecem seu apoio entre setores que rejeitam mudanças recentes promovidas pelo atual pontífice.
Além do embate cultural, o cardeal defende um resgate das tradições litúrgicas, alertando para o risco de descaracterização dos ritos sagrados. Ele se opõe frontalmente às adaptações modernas da missa, alegando que a fé católica deve preservar sua essência e evitar influências externas que possam enfraquecê-la.
Apesar de sua força entre os conservadores, Sarah enfrenta barreiras. Sua idade avançada e seu posicionamento inflexível podem afastá-lo do Colégio dos Cardeais, onde aliados do Papa Francisco articulam para manter a atual linha pastoral. Ainda assim, sua candidatura aquece os bastidores do Vaticano e intensifica a disputa sobre os rumos da Igreja Católica.