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Política

Câmara Municipal de Patrocínio Devolve Processos de Lei e Ignora Demandas Sociais

Vereadores Thiago Malagoli (PL nº 176/2021, PL nº 205/2021, PL nº 678/2023), Eliane Ferreira Nunes (PL nº 915/2024) e Ricardo Balila (PL nº 925/2024, PL nº 932/2024) são os autores das propostas devolvidas.

A Câmara Municipal de Patrocínio decidiu recentemente devolver processos de lei aos seus autores, conforme o parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, que recomendou a rejeição das matérias sem discussão em plenário.

A medida, que ignora demandas sociais importantes, levanta questionamentos sobre o comprometimento dos vereadores com as necessidades da comunidade.

Entre os processos devolvidos, estão o Projeto de Lei nº 176/2021, que institui a Política Municipal de Educação Especial, focando na inclusão de estudantes com altas habilidades e superdotação, e o Projeto de Lei nº 205/2021, que propõe um programa de incentivo e apoio aos pequenos produtores rurais e à agricultura familiar. Ambos os projetos, de autoria do vereador Thiago Malagoli, poderiam contribuir significativamente para a educação e a economia local.

Outro projeto relevante é o nº 678/2023, também de Thiago Malagoli, que visa estabelecer um programa de atenção multidisciplinar à pessoa portadora de transtorno do espectro autista.

A rejeição deste projeto representa uma falha em atender a uma demanda crescente de inclusão e apoio às famílias afetadas.

A vereadora Eliane Ferreira Nunes teve seu Projeto de Lei nº 915/2024, que institui os Pontos de Cultura Viva Municipais, devolvido. Este projeto realmente é irrelevante, visto que a cultura aqui é quase inexistente e cheio de suspeitas de irregularidades, especialmente na Fundação Casa da Cultura.

O vereador Ricardo Balila, autor do Projeto de Lei nº 925/2024, que dispõe sobre a proteção das nascentes e matas ciliares do Córrego Feio, e do Projeto de Lei nº 932/2024, que propõe a criação de uma casa de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica, também viu suas propostas rejeitadas.

Essas iniciativas são fundamentais para a proteção ambiental e a assistência às vítimas de violência.

A devolução dos processos de lei, sem qualquer debate, demonstra uma falta de diálogo e uma desatenção às necessidades da população.

É essencial que a Câmara Municipal reavalie sua postura, promovendo discussões que considerem as vozes dos cidadãos e atendam suas demandas, especialmente essa.

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