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Abastecimento de água em risco: córrego Feio não comporta demanda de Patrocínio, cidade com 93 mil habitantes

Diante da crescente demanda de 16 milhões de litros diários, Patrocínio enfrenta grave crise hídrica; perfuração de poços artesianos surge como solução imediata para garantir o abastecimento da população

Patrocínio, uma cidade de 93 mil habitantes, enfrenta um problema grave: o córrego Feio, principal fonte de abastecimento da região, não consegue mais atender à crescente demanda de consumo.

A situação levanta questões urgentes sobre a sustentabilidade do fornecimento de água e as possíveis soluções para garantir o acesso à população.

Com o esgotamento da capacidade do córrego, soluções emergenciais e estruturais precisam ser adotadas.

A curto prazo, especialistas sugerem a perfuração de poços artesianos, uma medida que pode complementar o abastecimento enquanto alternativas duradouras são desenvolvidas.

Esse processo, no entanto, exige cuidado para não comprometer os aquíferos subterrâneos, o que poderia agravar o problema no futuro.

Além disso, campanhas de conscientização sobre o uso racional da água também são urgentes.

A ideia é que a população contribua com a redução do desperdício e adote práticas que aliviem a pressão sobre o córrego.

No médio prazo, outras opções são estudadas.

A construção de barragens de pequeno porte ou a captação de fontes alternativas de água, como rios e lagos próximos, são alternativas que podem garantir mais estabilidade no abastecimento.

No entanto, essas soluções demandam investimentos significativos em infraestrutura, além de estudos ambientais e de viabilidade técnica.

Enquanto as medidas de médio prazo não entram em vigor, o fornecimento de água está em risco, e os moradores de Patrocínio já temem pela falta do recurso em caso de períodos mais severos de estiagem.

O problema, que afeta tanto o cotidiano das famílias quanto o desenvolvimento econômico da região, evidencia a necessidade de políticas públicas voltadas para a gestão hídrica sustentável, algo que não foi prioridade das gestões anteriores.

 

 

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