Na histórica foto tirada em Romaria, MG, em 15/08/1946, destaca-se João Antônio Diniz, o jovem de óculos escuros e condutor da linha de ônibus tipo jardineira entre Monte Carmelo e Patrocínio.
A cidade, então chamada de Abadia de Água Suja, testemunha a presença marcante do “Trem Princesa de Água Suja” e uma notável igreja.
O grupo retratado exibe diversidade no vestuário, sugerindo distintas origens.
À direita, o uso de boinas remete à influência portuguesa e espanhola, enquanto à esquerda, paletós indicam possíveis representantes comerciais.
Notavelmente, alguns parecem sírios libaneses, evidenciados pelo lenço e suspensórios.
O senhor agachado à frente, com cabelos loiros e suéter, sugere uma possível influência inglesa.
A especulação sobre a identidade do grupo persiste: poderiam ser engenheiros envolvidos na construção da igreja ou ligados à igreja católica?
Os traços distintos despertam intrigas, tornando a foto uma relíquia histórica digna de reconhecimento pela riqueza cultural e vestimentas da época.
Os créditos dessa narrativa histórica vão para “Patrocínio Que Eu Vi”, adaptado do texto de Mônica Othero e relatos de membros do grupo.