
A Praça Santa Luzia não é apenas um espaço físico. Ela carrega lembranças, encontros, histórias que atravessam gerações. Ou melhor, carregava.
O que fizeram com esse patrimônio de Patrocínio é revoltante. Em nome de um progresso vazio e de intenções eleitoreiras, arrancaram sua essência, apagaram sua identidade e transformaram um lugar de afeto em um amontoado de estruturas frias e sem alma.
O espaço possuía um valor imensurável desse. A construção da igreja nos anos 1940, a inauguração da Fonte Luminosa em 1962 e até muitos casamentos. Era um local de encontros, celebrações e momentos que nunca deveriam ter sido pisoteados pela insensibilidade de quem não compreendia a cidade que governava.
A indignação é inevitável. Como permitiram que um patrimônio tão importante fosse dilacerado dessa forma? Quem achou que caixotes sem vida poderiam substituir décadas de histórias?
Patrocínio já foi administrada por políticos que trabalhavam por amor à cidade, sem esperar nada em troca. Agora, testemunhamos a destruição de um dos nossos espaços mais simbólicos apenas para alimentar ambições políticas de um Coronel.
O passado não pode ser refeito, mas a memória resiste. Por mais que tentem apagar nossa história, ela continua viva dentro de nós.
A Praça Santa Luzia jamais será reduzida a essas estruturas artificiais. Ela permanece na lembrança de cada patrocinense que teve o privilégio de viver sua verdadeira beleza—antes que a transformassem em mais um monumento ao descaso.
A destruição da Praça Santa Luzia reflete o desrespeito à memória de Patrocínio, substituindo história e identidade por um projeto frio e politicamente oportunista.
O pessoal dos trailer paga aluguel como os comerciantes? E água e energia elétrica?