Mais um roubo. Desta vez, a vítima foi a Quitanda Coffe Time, localizada na Av. José Eloi dos Santos, 623.
O detalhe? A poucos metros de uma câmera do tão famigerado “Olho Vivo”.
Mas, como é de praxe em Patrocínio, o “Olho” não estava atento — e já faz tempo que deixou de estar.
As câmeras de monitoramento espalhadas pela cidade, que deveriam garantir a segurança dos cidadãos, hoje parecem servir apenas para registrar a movimentação das nuvens e o balançar das árvores.
Afinal, há mais de dois anos, todos os funcionários que monitoravam essas câmeras foram retirados pela Prefeitura.
Resultado: o sistema “Olho Vivo” virou apenas um adorno tecnológico. Nada mais.
A insegurança tomou conta de Patrocínio, e os crimes se alastram por todos os lados.
Assaltos, furtos, roubos e outras modalidades de violência parecem ocorrer sem qualquer obstáculo, sempre à vista de câmeras que já não têm qualquer serventia.
Como explicar essa desativação estratégica do sistema de monitoramento?
Talvez um plano genial para proteger “certas pessoas” que preferem que seus atos não sejam vigiados.
A corrupção e os crimes — agora, sob total impunidade — parecem prosperar na cidade, em plena luz do dia e com a complacência de quem deveria estar zelando pela ordem.
O que antes deveria garantir segurança aos cidadãos, agora virou ironia: as câmeras, hoje, filmam paisagem.
Quem sabe estão à espera de um milagre que faça alguém da atual gestão acordar e perceber que a população está entregue à própria sorte.
Até lá, parece que o “Olho Vivo” continuará fechado, pelo menos até passar as eleições, pois, crimes eleitorais é a essência dessa gestão coronelista.