
27: Neste ano, em 13 de maio de 2024, o Brasil celebrou os 27 anos do uso da urna eletrônica, um marco que transformou o processo eleitoral e consolidou a democracia no país.
Desde sua introdução nas Eleições Municipais de 1996, a urna eletrônica tem desempenhado um papel crucial na garantia da integridade e da transparência das eleições brasileiras.
A Revolução do Voto Digital 🗳️
A urna eletrônica foi pioneira no mundo, eliminando as fraudes associadas ao voto em papel e afastando completamente a intervenção humana da apuração e totalização dos votos.
A data de 13 de maio de 1996 marcou o envio das primeiras urnas eletrônicas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), permitindo que conhecessem o equipamento que seria utilizado nas eleições municipais daquele ano.
Este sistema inovador encerrou a era do voto em papel e deu início ao voto digital no Brasil.
Um Histórico de Confiabilidade ✅
Ao longo de quase três décadas, a urna eletrônica tem demonstrado sua confiabilidade e robustez.
O sistema passou incólume por sete eleições gerais e sete municipais, sem que qualquer indício de fraude fosse comprovado.
Nas Eleições Gerais de 2022, a maior eleição informatizada do mundo, mais de 156 milhões de eleitores votaram em mais de 577 mil urnas eletrônicas espalhadas por 5.570 municípios.
Esse desempenho reafirma a segurança e a eficiência do sistema eleitoral brasileiro.
Curiosidades sobre as Urnas Eletrônicas 📊
Primeira Urna Eletrônica:
A primeira urna eletrônica, utilizada nas eleições de 1996, pesava cerca de 40 kg e tinha um visor em preto e branco.
Segurança:
As urnas são testadas em vários níveis para garantir que não haja qualquer manipulação.
Esses testes incluem a verificação da integridade do software e hardware.
Acessibilidade:
As urnas eletrônicas possuem recursos para garantir acessibilidade, como o teclado em braille e a urna com identificação por voz, que auxiliam eleitores com deficiência visual.
A Importância da Evolução do Sistema 🔐
Embora o sistema de urna eletrônica tenha se mostrado altamente eficaz, a introdução do voto impresso, previsto em recentes propostas de aprimoramento eleitoral, visa agregar uma camada extra de segurança.
O voto impresso permitiria a conferência do voto eletrônico, adicionando um meio de verificação que poderia aumentar ainda mais a confiança no processo eleitoral e garantir a transparência necessária para a manutenção da democracia.
O avanço contínuo e o aprimoramento dos sistemas eleitorais são essenciais para assegurar a confiança dos eleitores e a integridade do processo democrático.
O voto impresso representa um passo importante para garantir que as eleições permaneçam seguras e transparentes, reforçando o compromisso com a legitimidade das eleições no Brasil.
Como Funciona a Apuração das Eleições e Como Garantir a Segurança do Código Fonte
Apuração das Eleições
A apuração das eleições no Brasil é um processo detalhado e bem estruturado que garante a integridade dos resultados. Veja como funciona:
Votação:
No dia da eleição, os eleitores utilizam as urnas eletrônicas para registrar seus votos. Cada urna é equipada com um sistema que armazena os votos de forma segura e criptografada.
Fechamento da Urna:
Ao final do período de votação, a urna é fechada e os dados são armazenados em uma mídia removível, como um cartão de memória.
Transporte e Transmissão dos Dados:
As mídias com os dados são transportadas para os cartórios eleitorais, onde são transferidas para um sistema centralizado.
A transmissão dos resultados para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é realizada de forma criptografada e segura.
Totalização dos Votos:
O TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) recebem e processam os dados, totalizando os votos e verificando a consistência das informações.
Divulgação dos Resultados:
Após a totalização, os resultados são divulgados ao público e às partes interessadas.
Todo o processo é acompanhado por observadores e, em alguns casos, por auditorias.
Garantindo a Segurança do Código Fonte
Para garantir a segurança do código fonte das urnas eletrônicas, são adotadas várias práticas e procedimentos:
Desenvolvimento e Testes Rigorosos:
O código fonte é desenvolvido por equipes especializadas e passa por rigorosos testes de segurança e funcionalidade.
Esses testes incluem a verificação da integridade do software e a detecção de possíveis vulnerabilidades.
Auditorias e Verificações:
O código fonte é auditado por especialistas independentes e por órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU).
Essas auditorias garantem que o software esteja livre de falhas e manipulações.
Controle de Acesso e Criptografia:
O acesso ao código fonte é restrito e controlado por sistemas de segurança.
Além disso, o código é criptografado para proteger contra acesso não autorizado e alterações indevidas.
Transparência e Acesso Público:
Em muitos casos, partes do código fonte e os resultados dos testes são disponibilizados ao público para garantir transparência e permitir a verificação por especialistas independentes.
Atualizações e Correções:
O código fonte é periodicamente atualizado para corrigir possíveis falhas e melhorar a segurança.
As atualizações são acompanhadas por processos de validação para garantir que não introduzam novas vulnerabilidades.
Essas medidas ajudam a assegurar a integridade e a segurança do processo eleitoral, mantendo a confiança dos eleitores e a legitimidade dos resultados.